Um tribunal espanhol está a investigar a alegada manipulação de resultados num jogo da Copa del Rey entre o Huracan Melilla e o Levante em 2021, disse a LaLiga na quinta-feira.
A LaLiga disse ter apresentado uma queixa formal ao Centro Nacional de Integridade e Jogo da Polícia Nacional (CENPIDA) na sequência de uma denúncia anónima sobre o jogo, que o Levante, então na primeira divisão, venceu por 8-0 contra o quinto classificado.
Um tribunal regional de Melilla abriu uma investigação e seis pessoas, incluindo um ex-jogador do Huracan Melilla, já compareceram perante o tribunal para serem interrogadas, informou a LaLiga num comunicado.
A polícia informou que um ex-jogador do Huracan Melilla foi detido na terça-feira por alegadamente ter participado na viciação de vários jogos com o objetivo de lucrar com as apostas.
O jogador, assim como as outras pessoas detidas, não foi identificado por razões legais.
O Huracán Melilla afirmou em comunicado que se colocará à disposição da justiça espanhola e das autoridades do futebol.
“O clube sempre defendeu o jogo limpo e justo e fará tudo o que for necessário para lutar contra a fraude”, afirmou. “Queremos deixar claro que, se algum membro ativo do clube estiver envolvido, serão tomadas medidas disciplinares e judiciais imediatamente.”
A Taça do Rei é organizada pela Federação Espanhola de Futebol (RFEF) e não pela LaLiga, que gere a primeira e a segunda divisões em Espanha.
A RFEF não respondeu a um pedido de comentário.
Em janeiro, 23 pessoas, incluindo jogadores de futebol, foram detidas no âmbito de uma investigação sobre suspeitas de viciação de resultados nas ligas não profissionais de futebol espanholas, andorranas e gibraltinas, com o objetivo de lucrar com as apostas.
As pessoas detidas são suspeitas de pertencerem a uma rede que alegadamente ganhou 500.000 euros (530.400 dólares) através de apostas menores com pagamentos demasiado pequenos para levantar suspeitas, disse a polícia.
Nenhum jogador foi identificado, mas a polícia disse que a rede visava cerca de 30 jogos em ligas não profissionais.
Fonte: Reuters
