Nos três últimos meses do ano passado, as operadoras do território e outras empresas do sector das lotarias e dos jogos de aposta contrataram 662 trabalhadores, um aumento de 76,1 por cento face a 2015. Ainda assim, a indústria do jogo encerrou 2016 com menos funcionários do que os que tinha em 2015.
O número de trabalhadores recrutados para o sector das lotarias e outros jogos de aposta subiu 76,1 por cento no último trimestre do ano passado, em comparação com o mesmo período do ano anterior, revelam dados oficiais divulgados esta terça-feira.
De acordo com a Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, nos últimos três meses do ano passado, as concessionárias de jogo e outras empresas ligadas ao sector das apostas recrutaram um total de 662 trabalhadores, um número significativamente superior aos 376 contratados no quarto trimestre de 2015.
Não obstante o aumento exponencial registado no capítulo das contratações na recta final do anos passado, o número de funcionários do sector caiu ligeiramente.
Em Dezembro de 2016 eram 55.794 os funcionários empregados a tempo inteiro no sector das lotarias e outros jogos de aposta, menos 0,8 por cento em relação ao fim do mesmo trimestre em 2015. Destes, escreve a Direcção dos Serviços de Estatísticas e Censos, 24.039 eram ‘croupiers’. Os trabalhadores da linha da frente da indústria do jogo diminuíram 2,4 por cento em termos homólogos anuais.
Em sentido contrário, a remuneração média dos trabalhadores do sector das lotarias e de outros jogos de apostas subiu: os funcionários dos casinos e de casas de apostas auferiam 21.990 patacas em Dezembro de 2016, mais 1,7 por cento do que no mês homólogo de 2015.
Os ‘croupiers’, em particular, ganhavam uma remuneração média de 18.840 patacas mensais, mais 0,3 por cento do que auferiam em Dezembro de 2015.
No fim do trimestre em questão existiam 555 oportunidades de emprego e postos vagos no sector das lotarias e outros jogos de aposta, mais 93 que no quarto trimestre de 2015. A maioria das vagas dizia respeito a “empregos administrativos” e “pessoal dos serviços e vendedores”.
A maioria destas vagas requeria habilitações académicas iguais ou superiores ao ensino secundário complementar (85,2 por cento), o domínio do mandarim em 94,8 por cento dos casos e ainda fluência em inglês em 43,6 por cento das ofertas de trabalho.
No capítulo da formação é onde se nota a segunda maior subida homóloga, com 52 025 trabalhadores a participarem em cursos e acções de formação promovidos ou subsidiados pelas concessionárias de jogo. A fasquia corresponde a uma subida de 50,7 por cento em termos anuais, sendo que a maioria dos formandos, participaram ou em cursos de comércio e gestão ou em acções de formação direccionadas para o domínio das lotarias e entretenimento.
Fonte: Ponto Final