Portugal: Portugal tem entre 400 a 600 mil jogadores ‘online’

No ano passado, a receita fiscal desta indústria aumentou 22,7%, para 66,5 milhões de euros (14,9 milhões relativos a jogos de fortuna e azar e 51,6 milhões a apostas...

No ano passado, a receita fiscal desta indústria aumentou 22,7%, para 66,5 milhões de euros (14,9 milhões relativos a jogos de fortuna e azar e 51,6 milhões a apostas desportivas).

A Associação Portuguesa de Apostas e Jogos Online – APAJO apresentou, em Lisboa, o resumo de um estudo intitulado ‘Jogo Online em Portugal – A Melhor Aposta para o Sistema Regulamentar Nacional’, elaborado a pedido da APAJO pela Winning Scientific Management.

Segundo o estudo divulgado pelo presidente da APAJO, Gabino Oliveira, e pelo secretário-geral da associação, António Nunes, o mercado português tem crescido de forma equilibrada e em linha com os mercados europeus analisados. No entanto, os operadores licenciados precisam de mais proteção ao nível dos mecanismos de combate ao jogo não licenciado e a informação disponibilizada sobre o sector beneficiaria ser mais detalhada e abrangente.

De acordo com os dados existentes, há em Portugal 1,18 milhões de contas. Apesar de não ser divulgado pelas entidades oficiais o número exato de consumidores/apostadores únicos e ativos e considerando os países analisados, poderão existir no nosso país entre 400 mil e 600 mil apostadores únicos online, ou seja entre 4,6% e 6,9% da população adulta no país, valores que estão ao nível dos países analisados.

No cenário do estudo que a APAJO considera ser aquele que melhor refletirá a realidade portuguesa, cada jogador despenderia em Portugal 2,4% do seu rendimento anual disponível em apostas e jogo online, um valor em linha com os restantes países analisados.

Em relação ao jogo não licenciado, Gabino Oliveira afirmou que “cerca de 80% das transações associadas ao jogo online estão associadas a sistemas de pagamento como o Multibanco e o MB Way, pelo que a utilização destes meios de pagamento a operadores não licenciados deve ser alvo de maior restrição e bloqueio por parte das entidades autorizadas a restringir este acesso“.

À margem dos resultados do estudo apresentado, o presidente da APAJO salientou ainda que “é muito importante que Portugal acompanhe o alinhamento revelado por esta análise face à Europa, aumentando também a sua oferta de produtos com novos tipos de jogo online, tais como o casino ao vivo, jogos virtuais e apostas em e-sports”.

Fonte: Jornal Económico

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