Operação desencadeada pela Polícia Judiciária em todo o país, em Maio deste ano, levou à detenção de mais de uma dezena de suspeitos de viciação de jogos e resultados.
A manipulação dos jogos e resultados (“match-fixing”) e as apostas ilegais são um dos principais dramas do futebol mundial e estão a manchar a imagem do desporto-rei, colocando em causa a verdade desportiva. Portugal não passa imune ao problema e, nos últimos meses, têm surgido casos envolvendo clubes da II Liga profissional. O mais recente originou a operação “jogo duplo”, conduzida pela Polícia Judiciária (PJ), em Maio deste ano, com a detenção de jogadores, dirigentes e elementos ligados ao negócio das apostas desportivas. O processo continua em investigação, com a recolha e consolidação de provas, aguardando também informações solicitadas junto da Interpol e Europol.
Na operação, desencadeada por denúncias que chegaram à PJ, nomeadamente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), em Março, foram detidas mais de uma dezena de pessoas. Entre os arguidos no processo, contam-se o presidente da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Leixões, Carlos Oliveira, assim como o seu director-desportivo, Nuno Silva, que deixaram, entretanto, de exercer funções no clube de Matosinhos. Na mira da PJ, estiveram ainda jogadores e dirigentes do Oliveirense e Oriental, assim como responsáveis da claque Super Dragões.
Fonte: Público

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