O processo, em duas fases, vai permitir apostar sobre partidas de andebol, voleibol, futebol de praia ou hóquei em patins. A entrada nas apostas hípicas e no jogo online pela Santa Casa, em força, só em 2018.
O jogo de apostas Placard terá oito novas modalidades desportivas a partir de Maio, alargando a base actualmente constituída por futebol, basquetebol e ténis.
O processo será feito em duas fases. Na primeira, entre Maio e Setembro, os apostadores deste jogo social – e, por isso, explorado em exclusivo pelos Jogos Santa Casa – poderão tentar a sorte em partidas de andebol, voleibol, hóquei no gelo, râguebi, futebol de salão e futebol de praia.
A partir daí, e ainda até ao final do ano, os Jogos Santa Casa têm planos para introduzir o hóquei em patins e o futebol americano.
O desporto é uma prioridade desta organização que, no ano passado, aplicou cinco milhões de euros em patrocínios a entidades desportivas como o Comité Olímpico. O valor integra uma rubrica mais ampla, dos patrocínios e publicidade, onde foram aplicados 26 milhões de euros.
O Placard chegou ao mercado em Setembro de 2015, depois de um pacote legislativo aprovado nesse mesmo ano e onde se definiam também o jogo online e as apostas hípicas de base territorial, isto é, em formato físico.
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) está também a preparar estes dois dossiês, embora não preveja que esta oferta chegue ao mercado nos próximos meses.
Sobre as apostas hípicas – que se focam nas corridas de cavalos – o provedor Pedro Santana Lopes explicou que espera que estas estejam no terreno no final do primeiro semestre de 2018, uma vez que o Governo tem ainda de definir mudanças no modelo de distribuição das receitas destas apostas.
Mais cedo chegará a entrada da Santa Casa no jogo online. Pelas indicações que teve, Santana Lopes acredita que esse processo estará fechado entre o fim de 2017 e o início do ano seguinte. “Antes disso, não”, rematou.
A entrada no jogo online será feita através da Sociedade de Apostas Sociais, onde a SCML terá um peso de 54%. Juntam-se a União das Misericórdias Portuguesas (16%), a Fundação Montepio Geral (15%), a Cáritas Portuguesa (7,5%) e a ACAPO (7,5%).
Fonte: Negócios