Câmara de Grândola recebe 10% de receitas do novo casino em Tróia
A Câmara de Grândola à qual pertence a Península de Tróia, deverá arrecadar cerca de 10% das receitas de jogo do novo casino, disse em declarações à Agência Financeira o presidente da Câmara de Grândola, Carlos Beato.
Para além da criação de emprego, o projecto de Tróia, que não se cinge única a exclusivamente ao empreendimento do Grupo Sonae, terá um impacto indirecto muito significativo em termos do crescimento económico da região.
Só ao nível do casino, cuja construção fica a cargo do Grupo Amorim, a câmara de Grândola deverá arrecadar 10% das receitas que daí advierem, «com o compromisso de serem aplicadas em infra estruturação e desenvolvimento.» Mas as receitas não se ficam por aqui. Outras há, que advêm do desenvolvimento dos próprios projectos e das taxas de urbanização. Depois há o impacto de ter «aquela zona totalmente infra-estruturada e requalificada», diz ainda o presidente, referindo-se também às obras de recuperação e restauro do património arqueológico das ruínas romanas de Tróia, classificadas como monumento nacional desde 1910.
Fonte do grupo de Américo Amorim confirmou à Agência Financeira que a obra deverá arrancar em Outubro. O grupo tem a seu cargo a construção e exploração do casino, de um centro de congressos e espectáculos e também a recuperação de um hotel para classificação de 5 estrelas com cerca de 250 camas, num investimento de 100 milhões de euros.
Uma responsabilidade que advém também do acordo final assinado em Junho passado, entre o Governo e o Grupo Sonae para relançamento do projecto, com a transferência da concessão da Zona de Jogo de Tróia para a Amorim Entertainment e Gaiming International.
Tróia será o segundo projecto com hotéis Blue & Green, a nova marca própria do Grupo Amorim. A marca de cinco estrelas foi estreada com o The Lake Resort em Vilamoura, já construído e com inauguração marcada para 30 de Setembro.
Fonte: Agência Financeira