Macau: Casinos de Macau com menos receitas pelo terceiro ano consecutivo

Os casinos de Macau fecharam 2016 com receitas de 223.210 milhões de patacas (26.565 milhões de euros), uma queda de 3,3% face ao ano passado. Os casinos de Macau...

Os casinos de Macau fecharam 2016 com receitas de 223.210 milhões de patacas (26.565 milhões de euros), uma queda de 3,3% face ao ano passado.

Os casinos de Macau fecharam 2016 com receitas de 223.210 milhões de patacas (26.565 milhões de euros), uma queda de 3,3% face ao cômputo do ano passado, indicam dados oficiais hoje divulgados.

Trata-se do terceiro ano consecutivo de quebra depois de uma diminuição de 34,3% em 2015 e de 2,6% em 2014.

Apesar da contração no cômputo de 2016, os últimos meses do ano mostraram sinais de recuperação, com dezembro a marcar o quinto mês consecutivo de subida das receitas em termos anuais homólogos, segundo os dados publicados pela Direção de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ).

As receitas dos casinos atingiram 19.815 milhões de patacas (2.358 milhões de euros) em dezembro, ou seja, subiram 8%, depois de 14,4% em novembro; de um aumento de 8,8%, de 7,4% em setembro e de 1,1% em agosto, ao fim de 26 meses consecutivos de quedas anuais homólogas da indústria do jogo.

Arrastada pelo desempenho do seu principal motor, a economia de Macau entrou em queda no terceiro trimestre de 2014, ano em que, pela primeira vez desde a transferência do exercício de soberania de Portugal para a China, em 1999, o Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu (-1,2%, segundo dados oficiais revistos).

Em 2015, o PIB caiu 21,5%. No primeiro e segundo trimestres de 2016 contraiu-se 12,4% e 7%, respetivamente, em termos anuais homólogos, de acordo com os dados revistos.

Ao fim de dois anos de contração, a economia de Macau voltou a crescer, com o PIB a aumentar 4% no terceiro trimestre terminado em setembro.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estimou em outubro uma queda do PIB de 4,7% em 2016.

Já para 2017, o FMI espera que a capital mundial do jogo regresse ao crescimento (+0,2%).

Fonte: Dinheiro Vivo

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