Mais de duzentas pessoas representando reguladores, especialistas em jogo responsável e operadores participaram da primeira edição do “RegTech egambling international workshop” da Dirección General de Ordenación del Juego (DGOJ) em 17 de junho de 2019.
O workshop teve como objetivo explorar possíveis soluções tecnológicas relacionadas com o combate à fraude de identidade, a promoção de pagamentos eletrónicos seguros e o desencorajamento de comportamentos de jogo pouco saudáveis.
Nos três domínios, a tecnologia foi identificada como uma ferramenta poderosa a ser utilizada para reforçar a regulamentação do setor e garantir o cumprimento das leis em vigor.
“Todos nós, indústria e reguladores, devemos colocar a proteção do consumidor em primeiro plano. Isto é absolutamente possível com custos cada vez mais baixos graças à evolução da tecnologia e da inovação. Todos podemos ajudar a construir um ambiente mais seguro se tirarmos o máximo partido destes instrumentos para garantir a sustentabilidade social do jogo a longo prazo”, afirmou Juan Espinosa, Diretor-Geral da Regulamentação do Jogo.
Quase 85% dos adultos espanhóis jogam a dinheiro
Uma grande maioria, quase 85% de todos os espanhóis entre os 18 e os 75 anos, praticou alguma forma de jogo a dinheiro em 2018.
Esta é uma das principais conclusões do estudo de mercado Gambling and Society 2018, realizado pela CEJUEGO, a associação do setor que representa os operadores privados de jogos de fortuna ou azar em Espanha, e pelo Instituto de Política e Governação da Universidade Carlos III de Madrid.
As formas mais populares de jogo na sociedade espanhola são os produtos de lotaria estatais SELAE e ONCE. Nada menos que 25,5 milhões de espanhóis participaram na lotaria de Natal “el Gordo” do ano passado.
Apenas 1,5 milhões de espanhóis apostaram online em 2018, com uma média de 600 000 pessoas a participarem num jogo online num determinado mês.
O estudo conclui ainda que a Espanha continua a ser um dos países com as taxas mais baixas de jogo problemático. A taxa de jogo problemático em Espanha é de 0,3% e, segundo o CEJUEGO, “não aumentou nos últimos anos”.
Outro sinal encorajador é o facto de 92% dos inquiridos considerarem o jogo como mais uma opção de lazer, comparando o dinheiro apostado ao preço de um bilhete para um parque temático ou ao pagamento de bebidas num bar.
Fonte: Gaming in Spain