SJM prepara Grand Lisboa Palace a pensar no mercado de massas

A operadora de jogo SJM está a construir o empreendimento turístico Grand Lisboa Palace a pensar no mercado de massas e entretenimento para as famílias. A estratégia para o...

A operadora de jogo SJM está a construir o empreendimento turístico Grand Lisboa Palace a pensar no mercado de massas e entretenimento para as famílias. A estratégia para o casino que abre em 2018 foi explicada pela directora executiva da companhia Angela Leong, numa entrevista ao portal online GGR Asia.

“Vamos ter salas de jogo VIP no Grand Lisboa Palace, mas vamos focar as nossas operações principalmente no jogo de massas e nos serviços de turismo para as famílias”, disse a também deputada.

Nos últimos tempos, casinos como o Studio City, da Melco Crown, e agora o Wynn Cotai – que abre no próximo dia 22 – têm começado a operar apenas com mesas para o segmento de massas. O mesmo se espera que aconteça no caso do MGM Cotai, segundo as palavras do CEO da MGM China, Grant Bowie.

Para Angela Leong tal deve-se às condições do mercado e às decisões das empresas promotoras de jogo, que estão a adoptar uma postura mais cautelosa.

“Acredito que a razão pela qual alguns casinos no Cotai estão a abrir primeiro com mesas focadas no mercado de massas é porque os promotores de jogo também estão a olhar para as receitas dos casinos, condições para operar e fonte de clientes”, explicou.

“Os promotores estão a analisar os novos casinos e a ver como é a cooperação com as operadoras, antes de decidirem operarem nos empreendimentos”, acrescentou.

No entanto, o foco no mercado de massas não significa que a oferta para clientes do segmento VIP não vá ter destaque no casino e hotel que tem um custo de 30 mil milhões de dólares de Hong Kong.

Segundo Angela Leong, duas das torres do Hotel Grand Lisboa Palace vão ser denominadas “Palazzo Versace” e “Karl Lagerfeld”, ou seja com nomes icónicos da moda europeia. Estes foram escolhidos a pensar na popularidade das marcas entre a classe mais rica chinesa, explicou a directora executiva da SJM.

Fonte: Ponto Final

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